ESTUDOS
DE VARIABILIDADE GENÔMICA DE MICRORGANISMOS
Aplicações
do Cariótipo Eletroforético
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Como o polimorfismo revelado no padrão de
bandas cromossômicas está relacionado ao peso molecular dos cromossomos,
a técnica tem sido utilizada nos estudos taxonômicos, tanto no
âmbito de gênero como de espécie.
Além disso, a técnica de eletroforese de campo pulsado é usada
em uma série de aplicações. É usada para classificar isolados
de fungos fitopatogênicos devido ao grande polimorfismo dos cromossomos,
encontrado em algumas espécies, no diagnóstico molecular de fungos
patogênicos em seres humanos com base no polimorfismo de cromossomos,
como por exemplo, a separação em três grupos baseada no polimorfismo
de cromossosmos do patógeno fúngico Cryptococcus neoformans
(Polacheck & Lebens, 1989). Nesse caso, se os polimorfismos que
são associados à patogenicidade são identificados, a técnica seria
usada como uma ferramenta para diagnóstico na classificação de
isolados fitopatogênicos em condições de campo e isolados clínicos
de patogênicos humanos.
Outra aplicação da técnica é o desenvolvimento de mapas de restrição
cromosssomais para enzimas de restrição que têm raras seqüências
de reconhecimento.
Seguindo a eletroforese, os genes podem ser hibridizados sucessivamente
a uma série de sondas para estabelecer sua localização no cromossomo.
Essas técnicas têm grande potencial para mapear genomas e elucidar
a natureza da variação entre as raças de um patógeno, por exemplo,
como também são ferramentas essenciais para estudar o genoma humano
e de outros animais.
Mapas físicos, onde as distâncias entre os marcadores são medidas
em nucleotídeos, são feitos usando a eletroforese de campo pulsado.
A distância entre dois marcadores pode ser medida determinando-se
os tamanhos dos fragmentos de restrição do DNA que carregam os
marcadores; o menor fragmento que carrega ambos os marcadores
é uma estimativa da distância entre eles. A técnica é usada, portanto,
para separação de grandes fragmentos oriundos de enzimas especiais.
Os sítios dessas enzimas estão sujeitos à metilação e, algumas,
não cortam sítios metilados, resultando em clivagens parciais.
As leituras são feitas através de autoradiografias de géis mapeados
por eletroforese de campo pulsado.
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