ESTUDOS
DE DIVERSIDADE MICROBIANA POR TÉCNICAS MOLECULARES
RAPD
(Random Amplified Polymorfic DNA)
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Os polimorfismos
podem auxiliar na determinação de grupos de taxa relacionados
entre si, na análise parental em espécies de animais domésticos
e silvestres, na identificação de indivíduos para programas de
melhoramento em cativeiro para espécies postas em perigo, em comparação
de plantas selvagens e cultivadas, e na estimativa dos níveis
de autofecundação e fecundação cruzada em populações. Eles devem
também ser essenciais, por exemplo, no mapeamento de locus de
caracteres quantitativos (QTLs), em plantas cultivadas e no mapeamento
do genoma humano (Bowditch et al., 1991).
Embora técnicas modernas para estudo de polimorfismos tenham proporcionado
novas pesquisas, elas têm algumas limitações. Por exemplo, análise
de RFLP requer quantidades razoavelmente grandes de DNA genômico
(freqüentemente não disponíveis para materiais raros, antigos,
e/ou materiais coletados do campo) e sondas que devem ser específicas
a um grupo ou a um organismo. Ensaios de PCR (polymerase chain
reaction), embora requeiram muito menos DNA genômico, dependem
do conhecimento parcial ou completo, da seqüência de DNA do genoma
do organismo ou do gene em estudo. Williams et al. (1990) descreveram
uma técnica para detectar polimorfismos de DNA que chamaram de
RAPD (random amplified polymorfic DNA). A referida técnica requer
apenas pequenas quantidades de DNA, e nenhum conhecimento anterior
do genoma em questão é necessário. A técnica baseia-se em amplificação
ao acaso de fragmentos de DNA, por meio de PCR, usando iniciadores
curtos e de seqüências arbitrárias. Ela detecta polimorfismos
abundantes na maioria dos organismos e apresenta vantagens em
certas circunstâncias, sendo uma ferramenta básica para estudos
genéticos de organismos relacionados (Bowditch et al., 1991).
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