ANÁLISE
DA BIODIVERSIDADE CROMOSSÔMICA DE FUNGOS E ACTINOMICETOS
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A maioria dos protocolos para determinação cariotípica
têm sido desenvolvidos empiricamente. Para fungos, os passos em
geral, são:
a) obter os protoplastos;
b) suspender os protoplastos em 1,4% de agarose fundente (42°C);
c) incubar a 50°C por uma noite pequenos géis de agarose contendo
os protoplastos, com uma solução de proteínase K para dissolver
a membrana do protoplasto e liberar o conteúdo nuclear;
d) lavar os géis com EDTA. Esses podem ser preservados, por até
4 meses a 4°C antes do uso;
e) colocaçào dos pequenos géis no gel para corrida na cuba de
eletroforese. Usar gel com 1,5% de agarose,
f) após corrida eletroforética que deve durar 18-20 horas, os
géis devem ser visualizados sob luz ultravioleta, depois de corados
com brometo de etídio (0,5 mg/ml).
Diferentes voltagens a tempo de corrida devem ser tentadas para
diferentes organismos. Em geral, utilizam-se temperaturas de 4
a 16°C com alta voltagem (260 - 300 V) e corrente em torno de
130 mA a 200 mA. Alguns experimentos para visualização do DNA
durante a corrida eletroforética têm sido propostos. Para isso,
a corrida foi feita em uma câmara sobre uma plataforma de um microscópio
de epifluorescência. As moléculas de DNA marcadas podem ser vistas
estendendo-se e enrolando-se e se orientando novamente à medida
que o campo elétrico muda de direção. Smith et al. (1990) têm
usado simulações de computador que usam modelos matemáticos de
moléculas de DNA para reproduzirem os movimentos do DNA no gel.
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